Após a II Guerra Mundial, Portugal, não obstante a desconfiança tradicional em relação à cooperação europeia, iniciou um período de quebra do isolamento político e económico em que vivia e passou a integrar progressivamente diferentes organismos e instituições internacionais.
Prova dessa nossa abertura ao exterior é a entrada do país na Associação Europeia de Comércio Livre (EFTA - European Free Trade Association), em 1959.
O tratado foi assinado em Estocolmo a 20 de Novembro de 1959 pelos representantes da Áustria, Dinamarca, Reino Unido, Noruega, Portugal, Suécia e Suíça (a associação da Finlândia deu-se em 1961). A EFTA tinha como principal objectivo a eliminação das fronteiras comerciais entre os Estados-membros.
Mas a participação de Portugal na EFTA, como membro-fundador, foi apenas um dos primeiros passos no sentido de cada vez maior abertura económica à Europa e ao mundo, uma vez que logo na década seguinte facilitou-se a entrada de capitais estrangeiros no país e o turismo internacional começou a assumir uma elevada importância como fonte de receitas.
Contudo, a verdadeira opção europeia ter-se-á efectivado apenas com a adesão do nosso país à Comunidade Económica Europeia, em 1986.
Hoje a EFTA é apenas constituída por quatro países: Suíça, Liechtenstein, Noruega e Islândia.
In “Espaço Português” – Edições Asa